sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Se ao menos eu pudesse correr para tua casa e me perder em teus braços… Ah! Quanta bobagem pensar que poderia recuperar o tempo perdido, quem dera sentir tanta alegria. Estive tão triste e ressentida nesses últimos meses, queria poder não mais chorar, sinto tanta falta de ser a menininha do meu bem, não ser como uma boneca de porcelana, isso não, mas ser protegida e ter os sentimentos guardados num coração alheio, onde eu possa confiar minha vida. Uma coisa estranha fez meu sentidos variarem, perdi a calma e disse coisas tão ruins que até sinto mal de lembrar, palavras que ecoaram sua maldade na mente, torturando o coração do meu amor. Fui embora depois, sem dar explicações, apenas parti porta a fora e andei sem rumo, com o olhar distante, uma simples andante. Passado um tempo a saudade corroia o peito e fui te procurar, você não estava em casa, tentei te ligar, mas você não me atendeu. Onde poderia estar, amor meu? Agora que estou aqui, perdida em meio as nossas fotografias, é quase humanamente impossível controlar, eu só posso chorar, mesmo sabendo que lágrimas não farão você voltar, eu me ponho a chorar.

— Letícia Durães

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